Marconi Perillo - Governador eleito em Goiás
NO VERMELHO: MARCONI PERILLO CRITICA SEU ANTECESSOR POR "HERANÇA MALDITA"!
Durante discurso na solenidade de posse do seu secretariado, neste domingo, o governador do Estado de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirmou que o governo anterior, de Alcides Rodrigues (PP), deixou um rombo de mais de R$ 1 bilhão apenas na conta centralizadora da administração direta. A informação estaria em relatório elaborado durante a transição de governo.
"A verdade nua e crua é que recebemos um Estado desorganizado e com o saldo no vermelho", afirmou, acusando a administração pepista de "má gestão e desperdício". Segundo o governador, as despesas com o funcionalismo estão acima dos limites suportáveis.
"O dinheiro destinado à folha de pagamento de dezembro foi desviado para finalidades inconfessáveis e nas próximas horas a população conhecerá em detalhes tudo o que aconteceu nos escaninhos do governo", disse o tucano.
No fim da tarde deste domingo, o ex-secretário da Fazenda do Estado, Célio Campos, disse ao Terra que não acompanhou o discurso de Perillo na solenidade de posse do secretariado, mas discordou das críticas do tucano e afirmou não ser verdade o desvio de recursos da Folha do funcionalismo. "Estes números que ele citou não correspondem a realidade", disse sobre o alegado rombo de R$ 1 bilhão nas contas do governo.
Ainda no discurso, Marconi disse que seu governo terá as marcas do rigor e da austeridade nos gastos públicos. "Não temos compromisso com o erro nem vamos tolerar quaisquer tipos de abuso ou desvio que possam ferir as regras republicanas", afirmou.
"Neste governo não se admitirá a propina, o pedágio, o suborno, o 'por fora', a comissão, os valores não contabilizados ou coisa que o valha", disse.
O governador de Goiás também anunciou as primeiras ações do novo governo. Segundo Marconi, será feito um ajuste fiscal econômico para reduzir as despesas do Estado e incrementar as receitas, uma auditoria geral nas licitações, contratos, folha e obras com contrato até 60 dias, a adoção da meritocracia e dos contratos de gestão no funcionalismo, e a realocação de policiais de órgãos administrativos para o policiamento ostensivo.
FONTE: SITE TERRA
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